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Corrida no escuro: poderá o desafio virar tendência?

A corrida no escuro chegou e a ciência já se debruçou sobre os benefícios de correr sem estímulos externos. Este desafio, aceite por atletas de renome, pode ser benéfico para todos os corredores. Mas poderá o desafio virar tendência?

Venha saber mais sobre a corrida no escuro com o 1001 Dietas. 

Este artigo é potencialmente chocante para Millennials e faz uma proposta bem diferente daquela a que as novas gerações estão habituadas. Imagine fazer a sua corrida no escuro: sem luz, sem música, sem aplicações de running… sem estímulos. 

A ideia pode parecer-lhe estranha e quase antiquada, remetendo para uma era bem menos tecnológica… mas está a ser feita e na vanguarda do que poderá vir a tornar-se uma tendência do mundo dos corredores. 

Sendo a corrida uma das atividades gratuitas e saudáveis esta torna-se uma das grandes favoritas de muitas pessoas. Ainda assim, hoje em dia, falar em corrida implica falar de estímulo. 

Usualmente acompanhados pelos fones de ouvido, com música a tocar e uma aplicação de corrida aberta, correr significa ouvir música, incentivos, saber quantos quilómetros já foram percorridos… 

O conceito trazido pela corrida no escuro – concretizado numa pista interior que batizaram de “‘Blackout Track”, levou até aos melhores atletas e a muitos investigadores desportivos o desafio da prática deste desporto de uma forma que cria uma ausência quase completa de qualquer tipo de estímulo. 

O desafio foi feito e colocado. Muitos atletas de renome o aceitaram e correram no escuro. Foi um desafio superado e com resultados surpreendentes. Mas, na era do digital e dos estímulos, poderá a corrida no escuro virar tendência? 

Venha saber mais sobre a corrida no escuro com o artigo que preparámos especialmente a pensar em si. 

Corrida no escuro: poderá o desafio virar tendência?

1. A corrida no escuro

Foi em Londres que surgiu o conceito, com a construção de uma pista de 150 metros, onde a única iluminação é um pequeno facho de luz (e não existe nenhum outro estímulo). (1

A intenção foi a construção de uma pista de corrida no escuro, onde fosse proposto aos atletas o treino simultâneo do corpo e da mente. 

Acompanhado por vários cientistas desportivos e treinadores de renome, esta pista londrina foi construída para impedir que as distrações externas – incluindo estímulos visuais e sonoros – fizessem parte da experiência dos atletas. 

A pista de corrida no escuro visava compreender o impacto que esta ausência de estímulos teria na capacidade de foco e no rendimento de quem nela corria. 

2. As intenções da pista de corrida no escuro

O lema é “Não são pernas mais fortes. É uma mente mais forte” e nasceu pelas mãos da marca de desporto Asics. (2

Esta marca construiu a inovadora pista “ASICS Blackout Track” partindo do pressuposto de que a ausência de estímulos – algo que já foi cientificamente testado com outras atividades, incluindo atividades quotidianas, como práticas de hobbies ou simplesmente tomar banho no escuro – tem um impacto no cérebro humano e na perceção efetiva sobre a atividade em questão. 

Compreender o impacto desta ausência de estímulos na corrida era, por isso, importante para compreender em que medida haveria um fortalecimento mental que se traduzisse numa efetiva melhoria do rendimento do treino e da capacidade de o atleta se focar na atividade realizada. (3

Foram vários os atletas de renome que aceitaram o desafio desta pista Asics. 

Atletas que aceitaram o desafio da corrida no escuro

Deena Kastor e Danny Bent são exemplos de dois atletas conceituados que aceitaram o desafio da “Asics Blackout Track”. (4

O desafio colocado foi correr nesta pista, fazendo 66 voltas à mesma, simplesmente acompanhado por um feixe de luz e sem qualquer outro estímulo. 

Deena Kastor, medalhista olímpica e corredora de maratonas e com um tempo recorde de 37 minutos e 16 segundos, considerou que a ausência de estímulos externos era uma boa forma de potenciar o prazer da corrida e de estimular uma maior libertação de endorfinas. 

Já Danny Bent, que terminaria as 66 voltas propostas em 44 minutos e 7 segundos considerou que esta era uma boa forma de se manter mais focado e em contacto com a sua mente. 

3. Os resultados obtidos sobre a corrida no escuro

Correr sem distrações revelou-se como algo bastante positivo para os atletas, fundamentalmente a dois níveis: promovendo a capacidade de controlar a mente, conseguindo um melhor foco no treino e uma maior capacidade durante a corrida; e, em consequência deste foco, promovendo uma melhoria da performance dos atletas. 

Estas condições extremas são difíceis de conseguir na vida real, sendo esta uma experiência que só poderá existir em meios criados para a finalidade.

Ainda assim, os seus resultados apontam para que o desafio possa vir a tornar-se tendência, para permitir, em espaços preparados para o efeito, que os atletas coloquem à prova o seu corpo e a sua mente. 

Sem dúvida, esta experiência colocará alguns desafios, numa era fortemente marcada pelos estímulos visuais e sonoros. 

Já tinha ouvido falar da pista de corrida no escuro? Conte aos restantes leitores do 1001 Dietas se aceitaria este desafio. 

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Escrito por Equipa 1001 dietas

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