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Diabéticos podem comer ovos?

As dúvidas alimentares fazem parte do quotidiano de todas as pessoas mas, para um diabético, estas são frequentemente acentuadas. Sabe se os diabéticos podem comer ovos?

Venha descobrir com o 1001 Dietas.

No dia-a-dia das pessoas, são muitos os alimentos que se questionam e cujas propriedades gostamos de saber.

Produtos comuns, como o sal, os legumes ou os peixes podem gerar questões, assim como outros alimentos menos conhecidos que recentemente têm passado a integrar mais as rotinas alimentares ocidentais, como a chia ou a levedura de arroz vermelho.

Os ovos, no entanto, são um caso muito particular, já que este alimento tem a fama de “fazer mal” e está, desta forma, associado a diversas conotações negativas que levam muitas pessoas – incluindo os diabéticos – a perguntar-se se devem (ou não) integrá-los na sua alimentação.

Muitos estudos têm sido realizados em torno dos ovos, das suas propriedades, dos seus benefícios e dos seus perigos e torna-se interessante olhar para o novo conhecimento obtido relativamente a este alimento, para perceber a sua importância na nossa alimentação quotidiana.

Uma das questões que se colocam, neste sentido, é se os diabéticos podem comer ovos. Se também quer saber a resposta a esta questão, venha descobri-la com o 1001 Dietas.

1. Benefícios do ovo palate de ovos

Antes de avançarmos para a questão que nos move – se os diabéticos podem comer ovos – importa saber, no fundo, sobre que alimento estamos a falar.

Os ovos são um produto de origem animal que se apresentam como uma fonte rica de antioxidantes (como a zeaxantina e a luteína), em proteínas, em hidratos de carbono, em cálcio, em zinco, em selénio, em fósforo e em magnésio.

Os ovos são ainda uma extraordinária fonte de vitaminas, contendo inúmeras vitaminas do complexo B (B2, B5, B6, B9 e B12), vitamina A, vitamina D, vitamina E e ainda vitamina K.

Estes componentes fazem com que os ovos sejam essenciais para a alimentação humana, contribuindo para a boa saúde dos olhos, prevenindo a formação de coágulos sanguíneos (e derivados AVC’s) e ajudando no desenvolvimento do organismo das crianças e na preservação orgânica dos idosos.

2. O ovo e a diabetes: dos mitos aos novos estudos alimentação depois do treino

Tendo, em tempos, sido considerados nocivos para a saúde humana, os ovos ganharam uma má reputação.

Ainda assim, à medida que os estudos foram sendo realizados, comprovou-se que a ação dos ovos no organismo pode, na verdade, ser muito benéfica.

Devido a estudos antigos, que apontavam para a ideia de que os ovos poderiam causar um desequilíbrio ao nível do colesterol, os ovos costumavam, de facto, ser removidos da alimentação das pessoas que sofriam de diabetes de tipo 2 ou de pessoas com elevado risco de doenças cardiovasculares.

Ainda assim, estudos recentes têm indicado justamente o oposto: o organismo dos pacientes com diabetes e problemas de ordem cardiovascular que incluem este alimento na sua alimentação parece ter uma maior facilidade a metabolizar o colesterol dietético, não havendo resultados que indiquem que o consumo de dois ou três ovos semanalmente tenha um impacto negativo na diabetes.

3. Diabéticos podem comer ovos?

Assim, como vimos, as pesquisas mais recentes indicam que os diabéticos podem comer ovos, ainda que devam fazê-lo com cautela e moderação.

Os diabéticos devem recordar que a alimentação é fundamental no tratamento da sua doença e, por isso mesmo, ter cuidado com as doses ingeridas.

No caso dos ovos, estes contêm cerca de 0,4 gramas de hidratos de carbono por unidade e 210 mg de colesterol.

Embora os índices de colesterol sejam monitorizados, em diabéticos, o facto é que os estudos demonstram que os ovos, apesar do elevado teor de colesterol, não parecem aumentar o nível desta molécula no meio orgânico.

Um estudo americano, da Universidade Estadual de Kansas, nos Estados Unidos, concluiu que a presença de lectina nos ovos interfere diretamente na absorção do colesterol, impedindo que este seja absorvido nos intestinos e fazendo com que não entre na corrente sanguínea.

Assim, embora não se recomende um consumo excessivo de ovos em pacientes de diabetes, estes poderão consumir entre dois e três ovos por semana, podendo retirar benefícios deste consumo.

Além disto, para diminuir a quantidade de colesterol, poderá ainda optar por consumir apenas a sua clara, descartando a gema.

Um outro estudo, publicado na revista científica The American Journal of Clinical Nutrition vai mais longe, afirmando mesmo que o consumo moderado de ovos pode ser uma forma de prevenir o aparecimento da diabetes.

Embora os diabéticos possam comer ovos, vale a pena salientar que cada organismo tem caraterísticas e necessidades particulares, sendo recomendável que consulte o seu médico para saber quantos ovos pode comer e como pode integrá-los na sua dieta.

Afinal, devido às suas particularidades, a diabetes é uma doença que exige uma monitorização constante para garantir a sua saúde e ninguém será melhor do que o seu médico para lhe recomendar um cardápio adequado às suas necessidades.

É diabético? Costuma integrar os ovos na sua rotina alimentar? Como costuma cozinhar estes ovos? Conte-nos tudo sobre a sua experiência pessoal.

Algumas fontes: thediabetescouncil  diabetesselfmanagement  diabetes  healthline mundoboaforma tudosobresaude

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Escrito por Equipa 1001 dietas

Uma dica sobre dietas por dia, não sabe o bem que lhe fazia!

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