O vinho tinto é o rei de qualquer mesa, ajudando a complementar os pratos e a aquecer o ânimo de quem o consome. Esta bebida, no entanto, está também no centro das discussões sobre dietas. Saiba se o vinho tinto engorda.
Um copo de vinho à refeição, no final do dia, para “lavar a alma” do stress e da agitação do trabalho.
Levante a mão quem já o fez e pretende continuar a fazê-lo, apesar da dieta?
No que diz respeito ao vinho tinto, a verdade é que se badalam por aí diferentes teorias e que, provavelmente, já terá ouvido ambas as versões.
Por um lado, algumas pessoas defendem que o vinho tinto engorda, devido ao álcool presente nesta bebida.
Por outro, surgem os defensores da ideia de que esta bebida ajude, na verdade, a emagrecer.
Pouco consensual na sua tese e com justificações plausíveis de ambos os lados, acaba sempre por imperar uma noção de que, acima de tudo, moderação e pensamento crítico são os melhores complementos para qualquer taça de vinho tinto.
Hoje, foi este copo que enchemos, para procuramos saber mais sobre as 1001 dietas e o lugar que o vinho tinto poderá – ou não – ter nestas.
Acompanhe-nos para saber se o vinho tinto engorda.
1. Vinho tinto engorda?
Os estudos sobre a forma como o vinho promove o aumento de peso são vários e os resultados não têm apontado sempre na mesma direção.
Isto acontece, para começar, porque o número de calorias de um copo de vinho varia, desde logo, do seu volume de álcool e da sua doçura.
Por norma, quanto maior a doçura e o volume alcoólico, maior o número de calorias.
Na verdade, o cálculo calórico de um vinho é relativamente simples de realizar, bastando fazer a divisão da quantidade ingerida (número de mililitros ingeridos) por 30, multiplicando pelo volume do vinho (percentagem alcoólica) e, depois, por 1,6.
Passamos a exemplificar: imagine que bebe 200 ml de um vinho com 12% de volume. Aqui o cálculo será (200/30)x12x1,6. Isto dará, portanto, 128 calorias por 200 ml.
Apesar das ideias disseminadas de que o consumo de vinho poderia, por si só, promover o emagrecimento, como vemos, ele tende a somar-se às calorias ingeridas e, em excesso, pode ter o efeito oposto.
Ainda assim, de forma indireta, o vinho tinto pode promover o emagrecimento. Isto acontece, por exemplo, se ponderar as suas escolhas e o usar como substituto de bebidas com teor alcoólico ou de açúcares superiores, como cocktails, batidos industrializados ou mesmo refrigerantes.
2. Os benefícios do vinho tinto
É verdade que o vinho tinto engorda e faz mal à saúde… mas só quando ingerido em excesso. Na verdade, quando bebido com moderação, este pode ser uma mais-valia para a sua forma e para a sua saúde.
Num copo de vinho, irá encontrar antioxidantes (como os flavonóides ou o resveratrol), que ajudam na prevenção das placas arteriais, evitando, por exemplo, os acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Além disto, o seu consumo moderado está também associado ao aumento do bom colesterol, à prevenção de infeções bacterianas, à prevenção do Alzheimer e à redução dos riscos de vir a sofrer de doenças oncológicas.
De salientar, no entanto, que a moderação é a chave desta equação.
O consumo excessivo de vinho tinto engorda, faz com que a gordura se acumule, promove a desidratação do organismo, ataca o fígado e pode estimular o aparecimento de diversas doenças gastrointestinais e cardíacas.
3. Moderação e quantidades
Considerando o número de calorias que se devem ingerir diariamente, bem como a diversidade de alimentos que devem promover esta nutrição, é necessário perceber qual o lugar do vinho tinto.
Recomenda-se que o consumo deste tipo de vinho seja de um copo diário para as mulheres e até dois para os homens.
Nesta quantidade regrada, o consumidor poderá usufruir dos benefícios do vinho sem sofrer consequências nocivas ou indesejadas.
Sabia como o vinho tinto engorda? Falou com o seu nutricionista sobre esta bebida? Conte-nos a sua opinião sobre este assunto.
Algumas fontes: mundoboaforma vix blog.artdescaves seuguiadesaude
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