A saúde e o ambiente são, a par com a beleza, as preocupações mais frequentes do século XXI. Venha conhecer, com o 1001 Dietas, a dieta demitariana, uma dieta focada no ambiente e na saúde.
Ao longo dos tempos, ouvimos falar cada vez mais das dietas da moda e, recentemente, algumas delas, como a dieta sirtfood, a dieta japonesa ou a dieta pegana estão a tornar-se cada vez mais populares.
A maioria das dietas que se tornam tendência trazem consigo promessas de perda de peso rápida a eficaz, o que motiva muitas pessoas a experimentar o seu efeito.
Ainda assim, algumas pessoas estão à procura de algo diferente. Muitas pessoas que optam por dietas como a dieta vegan estão, na verdade, a fazê-lo por razões ambientais e é também assim que surge a dieta sobre a qual nos debruçamos hoje: a dieta demitariana.
Esta é uma dieta que visa fundamentalmente garantir a sustentabilidade ambiental, permitindo a redução na pegada de azoto, elemento que, como sabemos, quando existe em excesso, pode prejudicar o ambiente e a saúde.
Venha conhecer esta dieta sustentável.
Dieta demitariana: o que é?
A dieta demitariana é uma dieta que permite que, moderadamente, coma um pouco de tudo mas sempre com o pensamento orientado para a redução da pegada de azoto.
O seu principal princípio prende-se com a redução do consumo das proteínas animais para metade, evitando que seja libertada uma quantidade tão grande de azoto reativo para o meio ambiente e protegendo as reservas de ar, terra e água, bem como a biodiversidade. (1)
O princípio desta dieta visa, a longo prazo, que a ação individual obrigue a repensar e a rentabilizar a produção alimentar, conquistando uma melhor eficiência e evitando as perdas.
Os erros na produção e distribuição
Além de a produção atual ser excessiva, contribuindo para um aumento nos níveis de azoto que leva à toxicidade; a distribuição no consumo de carne a nível global é muito díspar.
Enquanto que este consumo é ligeiro ou nulo em algumas regiões do globo; noutras, este tem deixado marcas ambientais intensas, por ser excessivo e promover as conhecidas pegadas de azoto.
Como a alimentação pode reduzir a pegada de azoto
A produção de animais e de alguns produtos agrículas promove a libertação de azoto em excesso para o solo, para a água e para o ar, o que pode resultar em problemas diversos, como a formação de óxido nitroso, responsável pelo efeito de estufa; contaminação do ar e chuvas ácidas; ou contaminação de águas.
Alguns dos alimentos que contém azoto nos seus compostos, pela dosagem presente nos mesmos, não se consideram contaminados, embora possam ser nocivos para a saúde.
Os especialistas asseveram que a comparação entre produtos agrícolas biológicos ou provenientes da agricultura química não faz sentido no que respeita à pegada de azoto, já que o azoto está presente nos fertilizantes utilizados em ambos.
Assim, para que a alimentação ajude a reduzir a pegada de azoto, é necessária uma reeducação alimentar, que reduza em efetivo o consumo de proteínas animais, promovendo uma menor produção animal e aumentando o recurso agrícola aos fertilizantes de origem mineral. (2)
Os benefícios para a saúde
Além de o menor consumo de carne promover uma melhoria ambiental que se manifesta, também, na qualidade de vida e na saúde humana, a redução no consumo de proteína animal está ainda associado a uma menor resposta inflamatória no corpo, ajudando a prevenir e a tratar inúmeras doenças. (3)
Já conhecia a dieta demitariana? Faria esta mudança na sua alimentação pela sua saúde e pelo ambiente? Partilhe a sua opinião com os restantes leitores do 1001 Dietas.
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